Prédio que pegou fogo em caratinga há sete anos é uma ameaça e pode desabar a qualquer momento

última modificação 01/02/2012
Caratinguenses querem a demolição do edifício
No arquivo da emissora Super Canal as imagens remetem a 22 de fevereiro de 2005, quando o edifício Joaquim Rosa de Oliveira, situado na Avenida Olegário Maciel, número 359, pegou fogo. As chamas se alastraram de forma ágil e em poucos minutos praticamente toda a estrutura estava incendiada. Os bombeiros foram acionados e combateram o incêndio, restando após algumas horas somente o cenário de destruição.

No próximo dia 22 de fevereiro completa-se sete anos do registro desta ocorrência e até hoje (01/01) apenas uma fita e tapumes separam os caratinguenses do gigante que pode estar ameaçado. Aguarda-se uma decisão judicial sobre o que será feito com a estrutura um tanto quanto abalada, situação que pode ser vista por qualquer cidadão. Rachaduras nas paredes, portas arrebentadas, janelas quebradas, interior queimado e a dúvida e o medo de que a qualquer momento o prédio venha a desabar.

O engenheiro responsável pela construção do prédio, Nelson Caldas Ribeiro, destacou que a obra foi robusta e bem executada, o que provavelmente evitou o desabamento do prédio no dia do incêndio. Porém, as declarações daquele que um dia projetou a estrutura são preocupantes, à medida que o engenheiro não descarta o risco da edificação vir a desabar a qualquer momento. “Devido ao tempo e ao que aconteceu à estrutura do prédio ele pode vir a desabar a qualquer momento, pode ser hoje, amanhã, daqui a 30 dias ou um ano. Fato é que a estrutura foi abalada e o risco é uma realidade”, destacou.

Já está na cultura do caratinguense que transita pela área atravessar a calçada para não passar em frente ao prédio abandonado ou sempre que passar olhar para cima e certificar de que há segurança. A aposentada Joana Maria Campos sempre passa por ali e destaca que vive com medo, ela sugere que o prédio seja demolido, assim não colocaria em risco a vida das pessoas. Opinião compartilhada pelos aposentados Antônio Barros e Nair Martins Severino .

Para agravar a situação, há alguns anos o acesso ao prédio está descontrolado. As portas do térreo foram arrombadas, atualmente o prédio é utilizado como abrigo por andarilhos e segundo pópulares o local também tem sido utilizado para a prática de sexo e uso de drogas.

Somente uma decisão judicial poderá dar o destino certo ao gigante que se tornou uma ameaça para a população que realiza a travessia e comerciantes da localidade.



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