Pai e filho saíram ilesos. Em cerca de duas horas e após gastos mais de 5 mil litros de água, chamas foram controladas
No corredor, muita fumaça após o controle das chamas
Trânsito parcialmente fechado e em frente a um dos tradicionais prédios de Caratinga, o Edifício Maria Lina , localizado no centro da cidade, na praça Dom Pedro II, uma viatura do Corpo de Bombeiros e dispersos em calçadas muitos populares e moradores do edifício. A cena atípica foi registrada por volta das 21h30, após um incêndio que destruiu móveis e paredes no quinto andar, apartamento 505.
A equipe de jornalismo do Super Canal acompanhou o trabalho dos bombeiros, que estavam empenhados em rapidamente controlar as chamas e evitar que o fogo se alastrasse para o apartamento vizinho. Foram necessários cerca de cinco mil litros de água. O atendimento foi mais delicado, o caminhão precisou bombear a água pela mangueira que passou pelo apartamento da frente, atravessou o corredor até o fim, de encontro ao apartamento com o cômodo em chamas. De acordo com o presidente da instituição, João Mafra, apesar da dificuldade de se chegar até o apartamento, o equipamento disponível conseguiu atender a ocorrência sem transtornos.
As causas do incêndio ainda estão sendo investigadas. O dono do apartamento, Juber Maia que no momento do incêndio estava acompanhado do filho de 04 anos de idade se recorda apenas de ser alertado pelo filho. “Eu estava assistindo televisão no meu quarto, quando meu filho começou a ficar desesperado. Só então percebi que um dos quartos estava pegando fogo. A primeira coisa que pensei foi retirar meu filho”, destacou o morador, salientando que acredita em um curto circuito como motivo do incêndio, mas se recorda que apenas a televisão do quarto em que estava permanecia ligada.
Muitos moradores, temendo o pior, deixaram os seus apartamentos ainda confusos e sem informações sobre a dimensão do incêndio. A moradora Samara Lacerda, que não estava em casa no momento do acidente, ao chegar no local rapidamente se preocupou em socorrer Megue, o animal de estimação que estava sozinho no apartamento 501.
Após cerca de duas horas de um trabalho incessante as chamas foram controladas. Segundo o comandante da operação, Lucas José do Carmo, as causas serão investigadas. Para apagar as chamas, além do caminhão bomba, os bombeiros também utilizaram ainda extintores de incêndio e em cerca de duas horas de muito trabalho, por volta das 23h a situação já estava totalmente sob controle e os moradores foram autorizados a retornaram aos seus apartamentos.